setembro 28, 2006

"A prova"

(Proof, 2005 – John Madden)
É verdade que o filme lembra a idéia de “Uma mente brilhante”, mas o resultado vai além, com Gwyneth Paltrow, Anthony Hopkins, Jake Gyllenhaal e Hope Davis perfeitos em seus papéis. Hopkins é um gênio da matemática cuja esclerose pode ter inviabilizado a comprovação de uma grande teoria. Digo “pode” porque Gyllenhaal é o pupilo que vem freqüentando a casa do matemático após sua morte para estudar seus últimos escritos em busca de alguma descoberta que possa estar ali escondida. Em função disso, acaba por se aproximar de Paltrow, herdeira dos conhecimentos e – talvez – da doença do pai. Davis entra na história porque quer tirar a irmã daquela casa e levá-la para morar com ela. A explosão de conflitos e sentimentos que surgem dessas situações garantem o sucesso do filme. É impressionante como Paltrow consegue mergulhar no universo dessa filha perdida entre o amor e a loucura do pai, fazendo-nos acreditar em cada emoção da sua personagem. Para mim, uma grande e grata surpresa.

2 comentários:

GGUEDES disse...

Um belíssimo filme, que tem o mérito de mostrar que até a ciência mais positivista que existe também está fundamentada na fé. Ou seja, na crença de que algumas explicações são melhores do que outras.
Belíssimas atuações também.
Ah, Demas, afinal, o que são equações efetivas, que falam no filme? Nós ainda não descobrimos. Tô perguntando pra todo mundo, porque a minha área é outra.

Beijos e namarië.

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

Gal,
"A prova" é encantador mesmo (tanto que continua em cartaz ppor aqui até hoje). Infelizmente, não sei o que são as tais equações. Você descobriu?
Beijo