Essa história de amor densa - e tensa ao extremo - passa longe do romantismo que o título em português sugere. A bela Natasha Richardson (filha da veterana Vanessa Redgrave) é a esposa de um psiquiatra londrino que é nomeado superintendente de um sanatório. Refinada, essa mulher passa a viver isolada da alta sociedade londrina nos anos 1950 e, entediada, envolve-se com um sedutor paciente, internado por ter matado toda a família. Essa relação de entrega e posse pega fogo em todos os sentidos, fugindo do controle dos seus protagonistas, colocando em xeque a sanidade mental dos dois. O diretor Mackenzie consegue criar um filme intenso que prende a atenção, surpreende em muitos momentos e tem um final para lá de coerente. Não é preciso dizer que as atuações de Natasha Richardson e de Ian McKellen (como o médico preterido ao cargo de superintendente) contribuem sobremaneira para o clima de transe que envolve quem assiste a essa produção.
3 comentários:
O que mais me chamou atenção neste filme, foi a dublagem. É raro assistir a um filme dublado e sentir as mesmas emoções do que quando se assiste no seu idioma original. Parabéns! Fora a história que é bela.
Anônimo,
a que dublagem você se refere? Não me lembro de ter percebido nada.
Abração
nossa, estou assistindo na RedeTV! e a dublagem tá surgindo junto com a fala original, tá um horror. So nao desisto pq parece que o filme é bom mesmo...
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