maio 23, 2006

"O código Da Vinci"

(The Da Vinci code, 2006 - Ron Howard)
Não li a obra de Dan Brown, mas "O código Da Vinci - o filme" é muito chato. Curador do Louvre é morto e deixa pistas sobre seu assassino no próprio corpo. A partir daí, perseguições e revelações vão se revezando na tela, sem criatividade nem surpresas. Mais de duas horas e quase uma dezena de bocejos depois, assisto ao final mais broxante dos últimos tempos. Tom Hanks e Audrey Tautou estão no piloto automático. É Paul Bettany - com seu monge atormentado - quem mais toca o público, numa interpretação intensa e correta. Mas só isso não salva esse projeto de centenas de milhões de dólares. Para isso, só um milagre ou um outro roteiro ou um outro diretor ou um outro filme.

10 comentários:

Anônimo disse...

ah, nem, demas! o livro é bem interessante. eu apostava tanto nesse filme... bom, vou literalmente pagar pra ver e depois a gente conversa.
bj.

Anônimo disse...

Eu aqui, de novo, defendendo o original em papel. A versão cinematográfica de O Código Da Vinci padece do mesmo mal que Achados e Perdidos: uma adaptação equivocada, que acelera quando devia frear e vice-versa. Também suprime passagens importantes do texto. Mas há acertos: Ian McKellen está perfeito como Leigh Teabing (pelo menos era assim que eu o imaginava quando li o livro) e, apesar de muito rápidas, as soluções visuais encontradas para ilustrar certas passagens funcionam (são como flashbacks dentro da cena).
Mas você sabe que um filme é ruim quando fica conferindo as horas o tempo todo durante a projeção. Aconteceu comigo.

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

Taty, pague para ver e depois venha me dizer se eu fui ranzinza demais, tá bom? Beijo.

Valdeir, além dos bocejos mencionados no texto, também olhei no relógio incontáveis vezes. Abração.

Anônimo disse...

Divergimos um pouco: não acho que o filme seja de todo ruim. A edição nos primeiros minutos do filme é confusa, a vontade de mostrar tudo o que os personagens dizem ou pensam é excessiva e isso só comprova que a grana nem sempre é fator indicativo de um grande filme, mas no final das contas até que gostei. Claro, longe de ser um grande filme.

Anônimo disse...

Pobre Paul Bettany. Ele é bom demais para um filme assim.

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

Chega a ser um desperdício. Mas ainda bem que tem ele, né Antônio? Se não, sobraria o quê? ;)
Abração.

Anônimo disse...

Concordo com suas vaias, o filme é muito chato e sem ritmo. E polêmicas à parte, o livro era tão empolgante e cheio de suspense... Uma pena. Nunca apostei muita coisa no Ron Howard mesmo.

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

A.R.S.,
eu esperava um traque, não essa bomba ;).
Abração.

roger disse...

Por salver vc quer dizer "fazer dele um bom filme, né?", pq se for salvar como "fazer dinheiro e recompensar o investimento", então milagres acontecem!

Ademar de Queiroz (Demas) disse...

Roger,
para esse filme não há salvação.
kkkkkkkkkkk
Abração