Apresentador da previsão do tempo de um canal de Chicago recebe proposta de uma rede nacional de tv. O que deveria ser comemorado efusivamente acaba sendo ofuscado pelo caos de sua vida pessoal: o pai (Michael Caine roubando todas as cenas) está doente e com pouco tempo de vida, a ex-esposa (que ele quer reconquistar) está feliz, os filhos adolescentes (cuja guarda é dele) passam por problemas acentuados pela sua "ausência". Parece ser um pacote de situações interessantes para se fazer um bom filme. Mas o diretor não consegue amarrar todos esses pontos de maneira a construir uma teia mais densa. Acaba ficando no superficial, optando por mostrar o "fim" e não os "meios". Talvez seja muito para alguém cuja filmografia é capitaneada por sucessos como "O chamado" e "Piratas do Caribe". As cenas em que objetos são lançados sobre o "homem do tempo" em plena rua são bobas e desnecessárias: o riso que elas tentam provocar é totalmente deslocado (se alguém quiser me convencer da importância da recorrência dos arremessos, por favor sinta-se à vontade e fique já com o meu agradecimento).
2 comentários:
Acho que nem vou me mobilizar para ver o filme, então. Ainda mais que, pelo menos aqui, ele foi direto para a locadora.
Eduardo, não é o filme que eu recomendaria sem ressalvas, mas não vou jogar pedras também não. Faz assim, num dia daqueles que tiver sem fazer nada, vá à locadora e pegue: Michael Caine merece essa chance. Abração.
Wallace, já vimos coisas bem melhores do Cage, né? Gostei muito do Michael Caine. Abração.
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