140 horas de gravações durante 13 anos da vida de um ecologista (?) obcecado por proteger a vida dos ursos pardos do Alaska viraram um documentário interessantíssimo através do olhar de Herzog. Mais do que mostrar a luta ambiental, o diretor acaba por nos apresentar uma pessoa em busca de si mesmo, de um sentido para sua vida. Por sabermos do destino trágico que essa aventura significou para o protagonista, as cenas do seu contato com os ursos - logo no início do filme - converteram-se em pura tensão para mim. Ficava sempre pensando que o ataque seria naquele momento. Pontos para a montagem. No finalzinho, o filme parece se repetir um pouco - mas nada que tire o brilho da narrativa.
9 comentários:
Estreou aqui. Vou ver nos cafundós do Judas, mas vou...
Vá mesmo, Chico.
Abração.
Um dos melhore filmes do ano passado!
Abraço
Demas, acho particularmente interessante a vontade do Herzog de mostrar o quanto um filme-documentário pode ser manipulado. Exemplo: a cena em que ele faz aflorar a emoção de uma ex-namorada do Treadwell, fazendo-a ouvir os últimos momentos do homem-urso. É, ao lado de "Estamira", um dos melhores documentários 2005-2006.
Abraço!
Harry,
sem dúvida é um grande filme.
Abração
Wallace,
veja assim que puder, moço.
Abração
Eduardo,
você quis mencionar a cena em que ele ouve através de um fone de ouvido "os últimos momentos" na frente da ex-namorada do Treawell e sugere que ela destrua a fita sem nunca ouvir, né? É verdade. Um grande documentário mesmo, bem cosntruído e editado.
Abração.
Está na lista. Sou fanática por documentários. Ainda não vi este. Beijão.
Janaína,
saiu de cartaz em Goiânia há pouco. Mas imagino que já deve estar quase nas locadoras. Não deixe de ver.
beijo
Divulgando novo espaço cultural na área: reacaocultural.blogspot.com (cinema, literatura, arte, política, indignação, poesia, e mais, muito mais). Reaja, pois toda ação gera uma reação. Com os cumprimentos do crítico da caverna cinematográfica.
Roberto,
passo por lá depois para conhecer.
Abração.
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