Casa vazia. Vida vazia. Peito vazio. Tudo no filme de Ki-Duk parece pedir ocupação. Como se um lar sem ninguém não fosse morada. Como se a existência nula fosse quase-morte. Como se a ausência de amor fosse uma dor só. A cada quadro, esperamos pelo momento do encontro: o dono da casa que vai voltar, uma pessoa que vá surpreender, o marido que vai descobrir, o amor que vai preencher e acompanhar. É surpreendente como os protagonistas conseguem fazer transbordar tanto sentimento sem dizer uma palavra sequer durante todo o filme... Talvez seja por isso que eu esteja com essa dificuldade para me expressar. Melhor não falar nada mais.
11 comentários:
esse eu devo assistir em breve. Ainda não estreou por aqui.
Espero que esse novo endereço emplaque, já mudei o link. Boa sorte.
Quanto ao filme, gosto bastante. Mas se tratando da filmografia de Kim Ki-duk prefio Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera.
Abraços.
Ailton, não perca - de jeito nenhum - quando chegar por aí. E prepare-se para fortes emoções. Abração.
Gabriel, também gosto muito de "Primavera...", mas o caráter - digamos assim - mais intimista desse "Casa Vazia" me arrebatou. Abração.
nossa que coisa narcisista de colocar o nome nas cotações, hauhauhau.
e esse filme é o melhor do ano, simplesmente. obraprima!
Daewoo, é bem o espírito do mitológico Ícaro, hehehehe. Abração.
interessante e objetivo seu blog! me animei pra ver filme por conta do post.
abraços
Bacana, Iris. Acho que o grande barato da blogosfera é justamente abrir esse universo de possibilidades cinematográficas através do post de um, do comentário do outro. Seja bem-vinda. Volte sempre. Abração.
quero ser aquele macaco, pra pegar aquela gostosona do post abaixo em uma casa vazia...
Casa Vazia - penso nesse filme desde quando li sobre ele... (acho a idéia fabulosa - viva o cinema asiático). Mas acho que só em DVD mesmo!
Wallace, seja bem-vindo. Não deixe de ver "Casa vazia" quando chegar à sua cidade. Abraço.
Marcos, que bom revê-lo. A idéia de "Casa vazia" é fabulosa mesmo. Veja em dvd, mas veja! Abração.
Nuno, essa história dos títulos não-originais são um capítulo interessante (pra dizer o mínimo). Até que para esse filme não ficou dos piores não. Prazer em recebê-lo aqui. Volte mais. Abração.
Mesmo, Francis? Eu achei "o" filme. Mas tudo bem, como disse num outro comentário, as diferenças são muito bem-vindas por aqui. Abração.
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